Economia europeia reduziu em mais de 20% as emissões de gases poluentes nos últimos 14 anos

10/01/2022 | Energia

Entre 2008 e 2020, a maior diminuição relativa de emissões de gases com efeito de estufa verificou-se no fornecimento de eletricidade, gás, vapor e ar condicionado, de acordo com os dados Eurostat.

A redução de emissão de gases de efeito de estufa (GEE) tem estado na ordem do dia da agenda europeia. Em 2020, a emissão destes gases geradas por atividades económicas de unidades residentes na União Europeia (UE) ascenderam a 3,5 mil milhões de toneladas de equivalentes de CO2. Comparativamente a 2019, trata-se de uma redução de 9% e em comparação com 2008 uma redução de 24%, de acordo com os dados do Eurostat divulgados esta segunda-feira.

Entre as industrias e sectores considerados, a da indústria transformadora foi a que emitiu mais gases com efeito de estufa em 2020, num total de 740 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que representa 21% da totalidade de emissões no bloco comunitário. Segue-se a energia — eletricidade, gás, vapor e ar condicionado — que gerou 719 milhões de toneladas CO2, também equivalente a uma fatia de 21% do total de emissões e por fim as atividades dos agregados familiares entre transporte, aquecimento e outros, que no mesmo período foram responsáveis por 693 milhões do total de toneladas de CO2, o que equivalente a 20% das emissões.

Entre 2008 — o primeiro ano de referência disponível —e 2020, o Eurostat explica que a maior diminuição relativa de emissões de gases com efeito de estufa verificou-se no fornecimento de eletricidade, gás, vapor e ar condicionado (menos 41%), seguida da exploração mineira e pedreira (menos 38%) e da indústria transformadora (menos 27%).

A maior redução absoluta das emissões de GEE também foi registada no fornecimento de eletricidade, gás, vapor e ar condicionado que caiu de de 1,2 mil milhões de toneladas de CO2-eq em 2008 para 719 milhões de toneladas de CO2-eq em 2020. Ou seja, uma redução de 497 milhões de toneladas de CO2.

Segue-se a industria (de mil milhões de toneladas de CO2-eq para 740 milhões de toneladas de CO2-eq) e de seguida o sector doméstico (836 milhões de toneladas de CO2-eq para 693 milhões de toneladas de CO2-eq).

Fonte: Jornal Económico

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