António Costa e Silva é um dos principais especialistas portugueses no setor da energia. Engenheiro e gestor, foi ele que pensou a estratégia para a recuperação do país. Mas a guerra na Ucrânia mudou tudo. E agora que mundo vem aí?
No presente, sublinha que a europa cometeu um erro estratégico ao não considerar o gás como um combustível de transição na matriz energética mundial. Temos o grande tripé petróleo, gás, carvão, responsável por 83% do consumo de energia no mundo e tem um pequeno tripé, a energia hidroelétrica, a energia nuclear e as energias renováveis que representam 17%. Não se pode ter o carro da economia mundial a avançar reduzindo o grande tripé a zero. A aposta no gás deve ser significativa porque é o mais limpo dos combustíveis fósseis e porque faz uma espécie de abordagem win-win duplamente vencedora com as energias renováveis.
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